O número de voos diários no Aeroporto de Maringá reduziu por causa da pandemia. O voo direto de Maringá-Congonhas é um dos que continua suspenso. No entanto, o retorno desse voo é uma demanda da sociedade civil organizada de Maringá. Isso porque em viagens de negócios para São Paulo, o ideal é que seja até o aeroporto de Congonhas, por ser dentro da cidade.
O número de voos diários no Aeroporto de Maringá reduziu por causa da pandemia. O voo direto de Maringá-Congonhas é um dos que continua suspenso. No entanto, o retorno desse voo é uma demanda da sociedade civil organizada de Maringá. Isso porque em viagens de negócios para São Paulo, o ideal é que seja até o aeroporto de Congonhas, por ser dentro da cidade.
A Joice Perioto Treichel viajava todas as semanas a São Paulo a trabalho antes da pandemia. Ela faz parte de um grupo de psicólogas de Maringá que precisam estar em São Paulo todas as segundas-feiras agora que as atividades estão voltando ao normal.
Mas o voo de Maringá a Guarulhos fica inviável, tanto pelo tempo até chegar no centro de São Paulo, quanto pelo custo. “Essa formação requer que a gente esteja em São Paulo toda semana. Então a gente tem que ir toda segunda e voltar toda terça e os voos para Congonhas facilitam porque [o aeroporto] é no centro da cidade. Guarulhos, por exemplo, […] a gente demora pra chegar até a sociedade, que é na Vila Olímpia, em torno de 2 a 3 horas. Então a gente perde toda a manhã até chegar na sociedade. Por isso que a gente precisa que esses voos voltem. Fora a questão financeira”, diz Joice.
Segundo ela, os voos de Maringá para Congonhas eram lotados, o que demonstra a demanda dessa rota. “Quando a gente ia, antes da pandemia, havia, se eu não me engano, três voos de ida e três voos de volta todos os dias. A gente inclusive ia no primeiro voo da manhã, que era cinco da manhã […] e era um voo extremamente concorrido, era um voo que iam muitos executivos”, comenta Joice.
De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Fernando Rezende, apesar das tratativas com as companhias aéreas, ainda não há data prevista para o retorno desse voo. Segundo Rezende, a alta do combustível é uma das justificativas das empresas na redução dos voos.
“Estamos com previsão para retornar, porém não tem data, porque isso é mais uma estratégia das companhias aéreas. A gente tem pedido, tem reiterado essa necessidade que a própria sociedade tem colocado, […] mas logicamente isso depende das estratégias da companhia aérea. Estamos retomando de uma forma muito boa, os voos, as operações. O que acontece é que, com a alta do combustível, algumas operações foram suspensas. Tanto a Gol quanto a Latam têm essa perspectiva de voltarem, de colocarem voos para Congonhas e na realidade estão aí aguardando o mercado”, diz Rezende.
A reportagem entrou em contato com a companhia aérea Gol para saber se há previsão de retorno do voo e aguarda a resposta.
O Aeroporto de Maringá faz em média 150 voos semanais.
Fonte: Gmc Online